terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Muito Produto. Pouca Qualidade.

Atualmente, vivemos no mundo dos produtos. Roupa, sapato, alimentação, cinema, música, teatro, revista, jornal, shows, festivais. Tudo hoje gira em torno do capitalismo, do consumismo desenfreado. Enquanto ricos ostentam com os seus carros de valor inimaginável, os pobres almejam um dia ser aquela pessoa. No mundo do entretenimento é onde mais vemos isso. A música ruim vira moda, a boa e a estranha, às vezes escutamos sem ao menos nem saber o porque. A verdade é que o que o povo quer é algo fácil para se aprender, a rima fraca, o ritmo acelerado, os textos a la crepúsculo, os stand-up sugando nosso bom senso com o seu preconceito encoberto de risada. A pergunta que me faço é onde ficou a arte, onde ficou a mágica nisso tudo, o mistério, a surpresa seguida de uma felicidade tremenda ao encontrarmos uma banda de qualidade. É raro. O mundo está inflado de mercadoria, hoje tudo é fast. É fast-food, fast-music, fast-book. A necessidade do novo levou a qualidade ladeira abaixo, nesse contexto tanto a sociedade quanto o produtor tem sua parcela de culpa. Que valorizemos a arte, nem que se demore anos para a produção de um CD, melhor do que sair depois de 3 meses de um fingimento artístico sem tamanho.

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