quinta-feira, 2 de maio de 2013

Crônicas, por Maitê Proença


Maitê Proença Gallo, filha de Margot Proença e Eduardo Gallo, nasceu em São Paulo em 1958. Durante a juventude, Maitê conheceu o mundo, em uma de suas viagens à Paris que teve o primeiro contato com as artes cênicas. Ao retomar ao Brasil, anos depois, por problemas familiares, ingressou no curso de teatro com Antunes Filho e começou a estudar roteiros para cima no Museu da Imagem e do Som. Foi quando recebeu o seu primeiro convite para se fazer presente na televisão, dessa vez, recebendo um convite do Jornalista Mário Prata, para um teste na TV Tupi. Sua estreia como atriz na televisão brasileira foi em 1979 com a novela Dinheiro Vivo, a partir daí Maitê foi um sucesso total. Atualmente, já carrega no seu currículo a participação em mais de quarenta novelas, mais de vinte filmes, mais de dez peças teatrais, sem contar a sua aventura que deu certo na literatura. Além de alguns romances já escritos, o que muito chama atenção é a sua coletânea de crônicas, em seu site, a escritora deposita os seus pensamentos sobre a vida, contando diversas histórias que mais parecem um diário, nos fazendo viajar no amor, na dor, na paixão, na idade que chega a perturbar. Maitê nasceu e vive para fazer história. Para ter acesso às suas crônicas, clique aqui.

Trecho de “Amor da Minha Vida”:

Meu amor tem de ter uns certos ciúmes, e reclamar quando eu precisar viajar pra longe. Pode se meter com minha roupa, com corte do cabelo, e achar que sou distraída e não sei dirigir. Quando ficar surpreso de eu ter chegado até aqui sem ele, afirmarei sem ironia, que foi mesmo por milagre. Este homem deve querer nosso lar impecável, com flores no jarro, e é imperativo que faça tromba quando não estiver assim. Ele irá me buscar no trabalho e levará direto pra casa, nada de madrugadas na rua! Desejo enfim que meu amor me reprima um pouco, e que me tolha as liberdades - esse vôo alucinante e sem rumo, anda me dando um cansaço danado.


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